“Trazida ao espanto da luz” é o verso gravado no Memorial de Sophia que nasceu nos jardins da Universidade Católica do Porto, por iniciativa da Cátedra Poesia e Transcendência | Sophia de Mello Breyner Andresen.

O Memorial de Sophia, que foi projetado no âmbito da celebração do centenário do seu nascimento [6 de novembro de 2019], é da autoria de Avelino de Leite e foi patrocinado pelo BPI | Fundação “la Caixa”.

Trata-se de um lugar de repouso e contemplação, um convite para parar junto a um lugar de passagem: uma camélia dentro de um círculo. Oferecida pelo Jardim Botânico do Porto [casa-quinta, esse “território fabuloso”, onde Sophia nasceu e passou a infância], esta camélia constitui uma nova variedade, batizada com o verso de Sophia: “Trazida ao espanto da luz”.

O Memorial foi inaugurado no dia 6 de novembro 2021 por Isabel Sofia Andresen Sousa Tavares [filha de Sophia], Isabel Braga da Cruz [Presidente do Centro Regional do Porto da UCP] e José Rui Teixeira [Diretor da Cátedra de Sophia], com a presença de Laura Castro [Diretora Regional de Cultura do Norte] e de Fátima Vieira [Vice-Reitora da Universidade do Porto]. A inauguração decorreu no âmbito do II Colóquio Internacional TEOTOPIAS: “A violenta escuridão de se abeirar da luz”, no contexto do cinquentenário do nascimento do poeta Daniel Faria.

No momento da inauguração do Memorial de Sophia, José Rui Teixeira afirmou: “Agora temos este espaço, um lugar de contemplação e de repouso, onde podemos abrandar o tempo e embrandecer o mundo, um lugar onde podemos guardar silêncio e onde podemos conversar, onde podemos conjugar o verbo ser e o verbo estar no presente do indicativo”.